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Tratamento à Dependência de Álcool e Drogas – Estudo

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Tratamento à Dependência de Álcool e Drogas
Pare de Sofrer! Nós Podemos Ajudar.

Tratamento à dependência de álcool e drogas é considerada um problema de saúde pública que vem crescendo na sociedade atual e suas diversas formas de tratamento à dependência.

Viva Limpo
Tratamento à Dependência Química e suas mais variadas Comorbidades

Observa-se que os usuários de drogas, incluindo, de álcool e crack, possuem altos índices de recaídas, sendo a motivação um dos fatores importantes para o sucesso do tratamento à dependência de álcool e drogas. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo principal identificar os estágios de motivação para a mudança em usuários de álcool e crack institucionalizados. Foi realizada com 200 dependentes químicos, internados para tratamento em uma instituição hospitalar e em uma fazenda de recuperação. Como instrumentos, foram utilizados um questionário sociodemográfico e a escala URICA. Os dados foram submetidos a análises estatísticas descritivas e inferenciais por meio do software SPSS. Verificou-se que a maioria dos participantes encontra-se no estágio de contemplação, em que a pessoa admite ter um problema e considera possibilidades de mudança, demonstrando preocupação e uma clara avaliação entre as vantagens e as desvantagens de mudar. Quanto ao local de internamento, os usuários que se tratam em fazendas de recuperação mostraram-se mais motivados. Espera-se que estes dados possam auxiliar as instituições na elaboração de estratégias que fortaleçam a motivação para a mudança e as condições de tratamento da dependência química.

Tratamento à Dependência de Álcool e Drogas – Fundamentação Teórica

Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o uso abusivo de drogas como uma doença crônica e recorrente. Para esta instituição, o uso de drogas constitui um problema de saúde pública, que vêm ultrapassando todas as fronteiras sociais, emocionais, políticas e nacionais, preocupando toda a sociedade (Andretta & Oliveira, 2011).

Segundo dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid, 2010), muitos são os fatores que podem motivar o uso de drogas, como: a busca de prazer, amenizar a ansiedade, tensão, medos e até aliviar dores físicas. Quando a utilização dessas substâncias se dá de forma abusiva e repetitiva, sem que haja um controle do consumo, frequentemente instala-se a dependência (Crauss & Abaid, 2012).

Tratamento à Dependência de Álcool e Drogas
Nôs Becos ruas Escuras Esquinas Queimando seu Coração. Tratamento à Dependência de Crack Existe Basta ter o Real Desejo de Parar de Usar.

De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), a dependência química caracteriza-se pela presença de um agrupamento de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos, indicando que o indivíduo continua utilizando uma substância, apesar de problemas significativos relacionados a ela. Como acrescentam Kaplan, Sadock e Grebb (2007), o indivíduo dependente prioriza o uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações.

Em virtude de ser um problema bastante complexo, no qual estão envolvidas várias dimensões, deve-se entender a dependência química como sendo uma doença biopsicossocial.

Em função disso, os modelos de tratamento necessitam de tipos de intervenções, que incluam diversas estratégias de abordagem do problema, considerando elementos biológicos, psicológicos e sociais (Kaplan et al., 2007).

Tais estratégias devem levar em conta ainda dois agravantes, a baixa adesão e a falta de motivação para o tratamento, os quais acarretam frequentes recaídas. Segundo Magrinelli e Oliveira (2006), é consenso na literatura mundial o alto índice de recaídas dos indivíduos dependentes, independentemente da modalidade e do número de tratamentos a que eles se submetem ao longo de suas vidas. Nesse sentido, a motivação mostra-se um fator de relevância em relação à adesão ao tratamento.

Para Figlie, Dunn e Laranjeira (2004), a motivação é vista como um estado de prontidão ou avidez para a mudança, que pode flutuar de um momento (ou situação) para outro e pode ser entendido como uma condição interna influenciada por fatores externos. Bittencourt (2009) acrescenta que a motivação pode ser conceituada como alguma coisa que faz uma pessoa agir, ou o processo de estimular uma pessoa a agir. Uma das teorias que mais tem contribuído para a compreensão da motivação para o tratamento é a do Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (Transtheoretical Model of Change), desenvolvido por James Prochaska e colaboradores nos anos 1970 (Szupszynski & Oliveira, 2008).

De acordo com Bittencourt (2009), este modelo considera a prontidão para a mudança como um processo através do qual o indivíduo transita em quatro estágios bem definidos: Pré-contemplação, Contemplação, Ação e Manutenção. O primeiro é um estágio em que não há intenção de mudança, nem mesmo uma crítica a respeito do conflito envolvendo o comportamento-problema. É como se o sujeito estivesse usando a negação como mecanismo de defesa, sendo a existência do problema completamente recusada. A Contemplação é o estágio em que o indivíduo parece estar se conscientizando de que existe um problema, no entanto há uma ambivalência quanto à perspectiva de mudança. O estágio da Ação ocorre quando a pessoa inicia explicitamente a modificação de seu comportamento-problema, escolhendo uma estratégia para a realização desta mudança, tomando atitudes com este objetivo. A ação é um período que exige muita dedicação e energia pessoal e as mudanças realizadas nesse estágio são muito mais visíveis do que as realizadas durante outros estágios.

Finalmente, a Manutenção é o estágio que constitui o grande desafio no processo de mudança. A estabilização do comportamento em foco é a marca deste estágio. É necessário um esforço constante do indivíduo para consolidar os ganhos conquistados nos outros estágios, principalmente no estágio de ação, além de um esforço contínuo para prevenir possíveis lapsos e recaídas. A mudança nunca é concretizada com a ação. Sem um forte compromisso no estágio de manutenção, a pessoa poderá ter recaídas, mais comumente encontradas nos estágios de pré-contemplação e contemplação (Bittencourt, 2009).Tratamento à Dependência de Álcool e Drogas

Adverte-se, entretanto, que nem sempre um indivíduo que busca tratamento encontra-se no estágio de Ação. Uma pessoa que se interna em uma unidade para o tratamento da dependência química, mas não se engaja no programa da instituição, não reconhece os problemas oriundos do abuso das substâncias, ou mostra-se ambivalente quanto a manter ou interromper o uso, pode estar mostrando evidências de que se encontra em algum outro estágio que não o de Ação. Por outro lado, o estágio de Manutenção pode e deve ser estimulado por toda a vida, mantendo os ganhos e evitando as recaídas. Trata-se de uma fase difícil, mas crucial no tratamento á dependência de álcool e drogas (Oliveira, Laranjeira, Araújo, Camilo, & Schneider, 2003).

Com base no Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento, foi desenvolvido um instrumento denominado University of Rhode Island Change Assessment Scale (URICA): escala desenvolvida por McConnaughy, Prochaska e Velicer (1983), da Universidade de Rhode Island (EUA), que tem por objetivo avaliar a motivação para a mudança que o sujeito apresenta no momento da sua administração. É uma escala que busca avaliar os estágios motivacionais dos indivíduos e o quanto eles estão disponíveis para uma mudança em seus comportamentos-problema. O resultado final desta escala mostra a quantidade de pontos feitos em cada um dos estágios de mudança, como também se há um predomínio significativo em algum deles. O cálculo da prontidão para a mudança baseia-se no somatório dos escores médios de contemplação, ação e manutenção, subtraído do escore médio de pré-contemplação. É constituída por 32 itens (afirmações), divididos em quatro subescalas de oito itens cada uma, que indicam os estágios motivacionais denominados: pré-contemplação, contemplação, ação e manutenção. O sujeito deve considerar o quanto está ou não de acordo com cada uma das afirmações, pontuando de 1 (discordo totalmente) a 5 (concordo totalmente) em uma escala de tipo Likert. É importante lembrar que, em função da dinamicidade atribuída aos estágios motivacionais, cada sujeito obterá pontuação (mínima de oito pontos e máxima de 40 pontos) em cada uma das subescalas, sendo possível identificar os estágios que estão predominando no momento da investigação.

Identificar precisamente o estágio de motivação para a mudança, no qual o usuário em recuperação se encontra, pode ser uma parte decisiva no processo de avaliação, posto que possibilita a aplicação de estratégias certas na hora certa. Ademais, a escala URICA pode auxiliar no monitoramento da evolução do tratamento (Gonçalves, 2008). Castro e Passos (2005) concluem que as teorias motivacionais vêm sendo regularmente estudadas desde a última década, permitindo uma avaliação pragmática de seus parâmetros, por meio de escalas com validade e confiabilidade que variam de boa a excelente.

Diante do exposto, este estudo teve como objetivo principal identificar o estágio de motivação para a mudança em usuários de álcool e crack institucionalizados. Além disso, procurou relacionar os estágios de motivação a variáveis sociodemográficas e verificar se há diferença no nível de motivação em relação ao tipo de droga e ao local de internamento.

Espera-se que os resultados encontrados possam auxiliar os profissionais de saúde e os órgãos competentes na ampliação dos conhecimentos sobre a motivação para a mudança em indivíduos drogaditos. A expectativa é que o acesso ao estágio de prontidão para a mudança sirva para a melhoria e adequação de intervenções terapêuticas, estratégias e abordagens de tratamento da dependência química.Tratamento á Dependência de Álcool e Drogas

Método

Trata-se de um estudo não experimental, descritivo, de cunho quantitativo, realizado em duas instituições de tratamento à dependência química (Hospital Psiquiátrico e Fazenda de Recuperação). Participaram 200 dependentes químicos em tratamento, do sexo masculino, sendo 127 internados por causa do uso de crack e 73 por causa do uso de álcool. Em relação ao local de internamento, 150 pertenciam ao Hospital e 50 à Fazenda. A amostra foi de conveniência e não probabilística. Como critério de inclusão, foram utilizados dependentes químicos (álcool e\ou crack: CID10 F10 e\ou F19) em tratamento e maiores de 18 anos. Como critério de exclusão, foram desconsiderados os dependentes de drogas que apresentavam comorbidade psiquiátrica.

Para a coleta de dados utilizou-se o questionário URICA (University of Rhode Island Change Assessment Scale), o qual é composto por 32 perguntas, divididas em quatro subescalas, que abrangem os seguintes estágios de mudança comportamental: pré-contemplação, contemplação, ação e manutenção (Szupszynski & Oliveira, 2008). Esta escala foi desenvolvida por McConnaughy et al. (1983) e validada no Brasil por Figlie (1999).

A análise do protocolo foi realizada segundo critérios propostos por The Habits Lab at UMBC. Inicialmente foi somada a pontuação das afirmações de cada estágio de mudança separadamente e dividiu-se por sete. Itens dos fatores: pré-contemplação -1,5,11,13,23,26,29,31; contemplação -2,4,8,12,15,19,21,24; ação -3,7, 10,14,17,20,25,30 e manutenção -6,9,16,18,22, 27,28,32. Posteriormente, o resultado dos estágios de contemplação (C), ação (A) e manutenção (M) foram somados e desta soma foi subtraído o resultado do estágio de pré-contemplação (PC), como na fórmula C + A + M – PC = Escore de Prontidão, para encontrar o escore para cada estágio de mudança. Se o cálculo resultante desta fórmula for menor ou igual a 8,9 o paciente encontra-se no estágio de pré-contemplação, de 9 a 11,9 na contemplação, de 12 a 14,9 na ação e igual ou maior que 15 na manutenção. Além disso, foram coletados dados acerca do perfil sociodemográfico, os quais serviram para a caracterização da amostra.

Foram resguardados todos os cuidados éticos que envolvem a pesquisa com seres humanos, conforme a Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (Brasil, 1996). A pesquisa recebeu a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), sob o protocolo CEP/HULW nº 214/10.

Inicialmente, foram realizadas visitas às instituições, com o objetivo de apresentar a proposta de pesquisa aos seus gestores. Após a autorização, iniciaram-se os procedimentos de coleta de informações. Para tanto, foi estabelecido um rapport, no qual o pesquisador esclareceu acerca da pesquisa e a participação ocorreu de forma voluntária, mediante a assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Em seguida, o instrumento foi aplicado no ambiente institucional, em local determinado pelos dirigentes, de forma individual e garantindo a privacidade de cada participante.

Os dados da escala URICA e os sociodemográficos foram processados pelo Pacote Estatístico para as Ciências Sociais (SPSS) para Windows-versão 15.0. Foram utilizados frequências e percentuais para descrever a amostra estudada, a partir das variáveis: tipo de droga, local de internamento, início do uso de drogas, idade, escolaridade, estado civil, trabalho, religião, número de internamentos e estágios de motivação.

Em seguida efetuou-se o teste Kolmogorov-Smirnov, para testar a normalidade das variáveis pré-contemplação, contemplação, ação e manutenção, dentro de cada nível das variáveis: tipo de droga, local de internamento, trabalho, estado civil e religião. Observada a normalidade das variáveis referentes ao URICA, efetuou-se o teste t para amostras independentes para contrastar as variáveis dicotômicas: tipo de droga, local de internamento e trabalho, quanto às variáveis constituintes do URICA. Com a mesma variável dependente, realizou-se o teste de Análise de Variância (ANOVA), utilizando-se como variá-veis independentes o estado civil e a religião. Para testar a relação entre as variáveis de motivação e a idade, escolaridade, início do uso de drogas e número de internamentos, efetuou-se a correlação de Spearman. Para este último teste, os dados foram divididos a partir da variável tipo de droga.

Resultados e Discussão

Em relação aos dados sociodemográficos, observou-se que a maior parcela, 33% (n=66), foi de uma faixa etária jovem, com idades entre 29 e 39 anos. Verificou-se também uma baixa escolaridade, de modo que 56% (n=112) da amostra investigada era analfabeta ou possuía até o ensino fundamental. Em 57% (n=114) dos participantes, o começo do uso de drogas aconteceu na adolescência e 46% (n=91) já se encontravam entre o segundo e quinto internamento. Em relação ao estado civil, 63% (n=125) eram solteiros e 72% (n=143) afirmaram trabalhar. No que diz respeito à religião, 61% (n=121) dos sujeitos eram católicos.

Estes resultados estão de acordo com outros estudos, os quais também descrevem uma amostra de dependentes químicos composta, na sua maioria, por jovens com baixo nível de escolaridade e com muitos internamentos (Chaves, Sanchez, Ribeiro, & Nappo, 2011; Guimarães, Santos, Freitas, & Araújo, 2008; Oliveira & Nappo, 2008).

Ao relacionar as variáveis sociodemográficas (faixa etária, escolaridade, idade de início do uso de drogas, número de internamentos, trabalho, estado civil e religião) com os estágios da motivação para a mudança não se verificou associação significativa. Quanto à motivação para a mudança, buscou-se verificar em que estágio os participantes deste estudo se encontravam, e, por conseguinte, o quanto estavam disponíveis para uma mudança em seu comportamento-problema. Os resultados podem ser visualizados na Tabela 1.

Verificou-se que a maioria dos participantes encontrava-se no estágio de contemplação. Este resultado também foi encontrado no estudo realizado por Resende, Amaral, Bandeira, Gomide e Andrade (2005), com alcoolistas hospitalizados.

De acordo com Gonçalves (2008), no estágio de contemplação a pessoa admite ter um problema e considera possibilidades de mudança, mostrando preocupação e uma clara avaliação entre as vantagens e as desvantagens de mudar. Neste estágio, os indivíduos podem pensar sobre as implicações que seu comportamento-problema traz para si e para os que estão à sua volta, debatendo-se entre as avaliações positivas do comportamento e o montante de esforços, energias e perdas que lhe demandará a superação do problema. Contudo, apesar desse movimento em direção à mudança, os contempladores possuem, como principal característica, a ambivalência.

Para Andretta e Oliveira (2011), a ambivalência pode ser entendida como o conflito existente entre mudar e permanecer no comportamento atual. Bittencourt (2009) ressalta que o conflito básico da ambivalência – “quero, mas não quero” – possui papel central nos comportamentos de dependência. Tanto drogaditos quanto alcoolistas, comedores compulsivos ou jogadores patológicos, até reconhecem os malefícios de seus comportamentos, entretanto, continuam atraídos pelo objeto de dependência.

O estágio de contemplação, predominante no presente estudo, pode explicar o alto número de internamentos, os quais sugerem uma grande quantidade de recaídas. Büchele, Marcatti e Rabelo (2004) destacam que a dependência química é um transtorno crônico que, pela própria natureza, apresenta tendências a episódios de recaída. Esses episódios de retorno ao uso de drogas ocorrem, principalmente, devido às dificuldades em administrar as barreiras que surgem na jornada de um dependente em recuperação.

Segundo Gonçalves (2008), apesar de não ser considerada como um estágio motivacional, a recaída pode ser encarada como um estado de transição, já que quase sempre faz parte do processo de mudança de comportamentos. Bittencourt (2009) ressalta que o processo de mudança não é meramente linear. Seus estágios podem ser compreendidos como uma “espiral”, em que a pessoa pode transitar de um estágio para outro sem uma ordem estabelecida. Neste sentido, se o indivíduo recair, não significa que ele irá retornar para o início do seu processo de mudança.

Orsi e Oliveira (2006) afirmam que é relevante conhecer dados como estes, acerca dos estágios motivacionais dos pacientes, para que as instituições de tratamento à dependência possam elaborar estratégias de terapêuticas adequadas. Tais estratégias devem ser focadas, primeiramente, nos pacientes que estão predominantemente no estágio de ação (como é de se esperar de indivíduos em tratamento). Mas devem contemplar também aqueles que, embora em tratamento, ainda não têm claro para si as razões para modificar o seu comportamento, isto é, que ainda estão na fase da pré-contemplação e contemplação, como os participantes do presente estudo. Assim, reconhecer o estágio motivacional em que o indivíduo se encontra pode auxiliar na forma de tratamento aplicada, visando à obtenção de resultados mais eficazes.

A Tabela 2 traz a comparação entre os dois tipos de internos usuários (crack e álcool), quanto aos níveis de motivação (pré-contemplação, geral, mais motivados que os usuários de álcocontemplação, ação e manutenção). Como mos-ol, para o enfrentamento do problema pelo qual tram os dados, os usuários de crack estavam, em estavam acometidos, com exceção do nível de contemplação.

Os resultados do estudo realizado por Oliveira et al. (2003) mostraram uma correlação positiva entre maior gravidade da dependência química e motivação para a mudança. Ou seja, por experienciarem maiores prejuízos, tanto clínicos quanto psicossociais, os indivíduos com dependência química mais grave apresentavam maior prontidão para a mudança.

Desta forma, pode-se inferir que os usuários de crack desta pesquisa apresentaram maiores pontuações na escala de motivação pelo fato de terem vivenciado prejuízos mais intensos nos diversos âmbitos de suas vidas. Provavelmente, esses prejuízos ocorreram tanto nos aspectos psicobiológicos, em virtude dos efeitos do crack no organismo, quanto nos aspectos interpessoais e sociais, posto que essa droga é atrelada à ilegalidade. De acordo com Kessler e Pechansky (2008), o crack é uma droga que possui um enorme poder de devastação e causa prejuízos mais rápidos e intensos que o álcool.

De acordo com Oliveira et al. (2003), este achado é relevante por ir de encontro à visão de muitos profissionais de saúde e dependentes químicos, que consideram que quem tem um grau mais severo de dependência é mais difícil de ser tratado e possui um pior prognóstico. Tal percepção pode interferir na atuação desses profissionais e na motivação desses dependentes químicos na busca por tratamentos mais efetivos.

Os resultados da presente pesquisa estão em conformidade com o estudo de Rigoni, Oliveira, Susin, Sayago e Feldens (2009), feito com alcoolistas internos em um serviço especializado em tratamento para dependência química. Os autores verificaram que a maior parte da amostra apresentou uma baixa motivação para a mudança.

Este fato pode ser explicado por alguns fatores. Primeiramente, em virtude de se desenvol-ver mais lentamente, a dependência de álcool faz com que haja uma dificuldade em se saber quando o indivíduo deixou de ser um “bebedor social” para se tornar um dependente. Isto facilita a negação, por parte do sujeito, de que realmente precisa mudar de atitude. Em segundo lugar, o álcool é uma droga amplamente aceita socialmente e que tem o seu uso incentivado, o que também dificulta a motivação do sujeito para a mudança.

Além destes aspectos, existem sérias comorbidades psiquiátricas que coexistem com a dependência de drogas, como é o caso da ansiedade e da depressão, que também dificultam a proposição de um alto nível de motivação. Estas comorbidades se relacionam com o desenvolvimento e com as consequências da dependência de drogas, como apontam Silva e Quintas (2010).

Com a indicação de que existe uma diferença significativa entre os internos usuários de crack e de álcool, quanto à motivação, os demais testes foram realizados separadamente, para cada um dos tipos de usuários. Deste modo, con-ração ou hospitais psiquiátricos). Os resultados trastou-se a motivação dos internos em função obtidos nos testes t, entre usuários de crack e de do local de internamento (fazendas de recupe-álcool, indicaram que os internos em fazendas eram mais motivados (Tabela 3).

A diferença encontrada entre os níveis de motivação dos internos em hospitais e dos internos em fazendas de recuperação pode ser explicada, além de outras razões, pelos diferentes tratamentos oferecidos nas duas instituições. O funcionamento dos hospitais psiquiátricos herdou uma compreensão de trabalho associada à dominação, que era característica da era industrial. Nesse sentido, o paciente de hospital tende a assumir um papel passivo diante do seu tratamento, pois o médico é visto como quem tem o poder incontestável de receitar o que achar necessário (Moraes, 2008).

Além disso, em uma Avaliação das Ações de Atenção à Saúde Mental, executada em 2005, foram relatadas as condições precárias oferecidas pelos hospitais psiquiátricos conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a avaliação, estes hospitais apresentaram instalações físicas desgastadas e a inexistência de um projeto terapêutico que fosse além da utilização de medicamentos (Tribunal de Contas da União, 2005).

Por outro lado, as fazendas de recuperação funcionam regidas por disciplina, trabalho e espiritualidade, como recursos terapêuticos dentro de uma vida comunitária. Propõem-se a educar os internos sobre a dimensão espiritual, emocional, física, mental e social. Além de não fazerem uso de medicação, estas instituições fornecem uma assistência que vem de profissionais voluntários, que podem ser ou não ex-dependentes químicos (Queiroz, 2001).

A partir de um estudo de caso realizado numa fazenda de recuperação, Moraes et al. (2010) concluíram que, nesse tipo de instituição, existem espaços para o convívio entre os internos, para práticas laborais e práticas espirituais. Todos assumem responsabilidades dentro da fazenda, auxiliando desde a administração da comunidade, até as diversas outras atividades.

Nas fazendas de recuperação, os dependentes químicos tanto trabalham como realizam atividades domésticas, diferentemente do que ocorre nos hospitais, onde passam a maior parte do tempo sem ocupações, por falta de projetos terapêuticos. Observa-se, então, que o “fazer” proposto pelo tratamento alternativo das fazendas torna-se um meio de se construir uma mudança nos indivíduos (Queiroz, 2001).

atamento a Dependência de Álcool e Drogas
Liberdade pós Tratamento à Dependência Química

Assim, percebe-se um contraste entre as duas instituições, uma vez que o hospital psiquiátrico fornece um tratamento à dependência com base no modelo biomédico de saúde, priorizando o âmbito biológico do indivíduo. Por outro lado, as fazendas de recuperação apresentam uma concepção mais holística, numa perspectiva de contemplar o ser humano em sua totalidade. A partir dos resultados do presente estudo, pode-se inferir que esta forma mais humanizada de conceber o tratamento da dependência química favorece um nível mais elevado de motivação para a mudança.

Considerações Finais

Este estudo teve como objetivo principal identificar o nível de motivação para o tratamento em dependentes químicos institucionalizados. Verificou-se que a maioria dos participantes se encontra no estágio de contemplação, enquanto os que estão em recuperação, por causa do uso do crack, apresentam maior motivação para a mudança, quando comparados com os indivíduos dependentes de álcool. Constatou-se ainda que os indivíduos que estão em tratamento em fazendas de recuperação se encontram mais motivados do que os que se recuperam em hospitais psiquiátricos.

Evidencia-se a importância da utilização de técnicas terapêuticas que auxiliem esses pacientes na diminuição da ambivalência, isto é, do conflito entre mudar e permanecer no comportamento atual. As técnicas terapêuticas poderão ajudar os pacientes a progredir em direção aos estágios de ação e de manutenção, uma vez que eles estão em evolução e já discriminam uma possibilidade de mudança.

Os resultados do presente estudo apontam para o desafio de descobrir formas e estratégias para fortalecer a motivação para a mudança em dependentes químicos. Em conformidade com isto, os dados reafirmam a necessidade de abordagens de tratamento que contemplem o indivíduo como um ser multifacetado. É preciso destacar, entretanto, que esta pesquisa não pretende generalizar seus resultados para toda a população de dependentes químicos em recuperação. A ausência de controle de variáveis e a não randomização dos participantes também não permitem atribuir poder causal às diferenças evidenciadas para as variáveis: tipo de droga e local de internamento.

Além disso, os resultados encontrados fazem parte de um recorte temporal específico, uma vez que os estágios motivacionais são dinâmicos e suscetíveis à mudança. Sugere-se, pois, a realização de outros estudos, com outros tipos de delineamento, utilizando amostras mais representativas e procurando identificar os estágios motivacionais preponderantes. Tais providências por certo proporcionarão análises mais amplas, acerca do tratamento e dos fatores influentes na motivação e na recuperação dos dependentes químicos em tratamento.

Intervenção Familiar, escolha certa para esse momento.

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Dependência Química Tratamento Humanizado Intervenção Familiar

Intervenção Familiar – Clínica Dependência Química.

Intervenção familiar da internacao.com iniciou seus trabalhos como uma empresa especializada em  remoções (RESGATE) para tratamento em álcool e drogas (Dependência Química).

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O objectivo desta intervenção familiar passa pela promoção de melhorias ao nível da comunicação e das relações familiares de forma a evitar recaídas (redução de um clima de criticismo, hostilidade ou sobre proteção por parentes próximos), pelo desenvolvimento em conjunto com a família de estratégias para lidar com as dificuldades e pela diminuição da “emoção expressa” no seio da família.

Esta intervenção familiar é indicada para famílias em que um parente próximo sofra de compulsão pela substância não controlando mais suas próprias ações em detrimento ao consumo da substância, mas também para famílias marcadas por uma perda de relações afetivas, famílias com relações promotoras de sofrimento ou para pessoas que sofreram situações traumáticas, desenvolvidas juntamente com um projeto terapêutico integrado (psicoterapia individual e acompanhamento psiquiátrico).

Tratamento de Álcool e Drogas Intervenção Familiar

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Clinica de recuperação internacao.com

Deus, conceda-me a serenidade para aceitar as coisa que eu não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para reconhecer as diferenças.

Tratamento para Dependente e Familiares

Viva Limpo. Viver é uma Dádiva, Sofrer é Opcional.

A DEPENDÊNCIA QUÍMICA (ÁLCOOL E DROGAS) PROPORCIONA UM ESTILO DE VIDA ADOECIDO QUE NÃO É SÓ VIVIDO PELO DEPENDENTE, MAS TAMBÉM POR SEUS FAMILIARES (a família vai, aos poucos, se adaptando ao estilo de vida do dependente sem muita resistência)
Para que um tratamento seja eficaz é fundamental que a família seja orientada durante o processo de tratamento do paciente identificado, e que o paciente seja encaminhado para o melhor tipo de tratamento indicado para seu caso em particular.

Para à Família

CO-DEPENDÊNCIA

Co-dependência é um termo da área de saúde usado para se referir a pessoas, geralmente parentes, fortemente ligadas emocionalmente a uma pessoa com séria dependência física e/ou psicológica de uma substância (como álcool ou drogas ilícitas) ou com um comportamento problemático e destrutivo (como jogo patológico ou um transtorno de personalidade).2 É um fato conhecido que a dependência patológica causa grande impacto e sofrimento na vida das pessoas próximas, mas poucos percebem como a co-dependência é altamente prejudicial para ambas partes envolvidas. Ao invés de ajudar o dependente a melhorar, certos tipos de codependentes acabam reforçando o comportamento patológico.

O codependente acredita que sua felicidade depende da pessoa que tenta ajudar, e assim se torna dependente dele emocionalmente, procurando ajudá-lo seja sendo excessivamente permissivo, tolerante e compreensivo com os abusos do outro, seja sendo excessivamente controlador, perfeccionista e autoritário. É comum que o codependente coloque as necessidades do outro, acima de suas próprias. É comum que desenvolvam duplo vínculo.

Características

É comum aos codependentes desenvolverem sintomas relacionados ao estresse como dor de cabeça, gastrite, depressão e transtornos de ansiedade.

Ao mesmo tempo que a co-dependência causa sofrimento ela também pode ser fonte de auto-estima e fazer parte da identidade :

” Muitas vezes, pensamos que somos a melhor pessoa do mundo porque agradamos aos outros e não a nós mesmos.

Interrompemos nossas atividades para atender ao chamado alheio. Fazemos sempre mais do que os outros nos pedem, e, habilidosamente, antecipamos seus desejos e abrimos mão dos nossos com extrema facilidade. Depois, ficamos chateados quando os outros não fazem o mesmo por nós!”.

Sinais e sintomas

Algumas das características do codependente, segundo o livro “Co-dependência Nunca Mais” de Melody Beattie, são 5 :

  • Considerar-se e sentir-se responsável por outra(s) pessoas(s) – pelos sentimentos, pensamentos, ações, escolhas, desejos, necessidades, bem-estar, falta de bem-estar e até pelo destino dessa(s) pessoa(s).

  • Sentir ansiedade, pena e culpa quando a outra pessoa tem um problema.

  • Sentir-se compelido – quase forçado – a ajudar aquela pessoa a resolver o problema, seja dando conselhos que não foram pedidos, oferecendo uma série de sugestões ou equilibrando emoções.

  • Ter raiva quando sua ajuda não é eficiente.

  • Comprometer-se demais.

  • Culpar outras pessoas pela situação em que ele mesmo está.

  • Dizer que outras pessoas fazem com que se sinta da maneira que se sente.

    • Achar que a outra pessoa o está levando à loucura.

    • Sentir raiva, sentir-se vítima, achar que está sendo usado e que não sente sendo apreciado.

    • Achar que não é bom o bastante.

    • Contentar-se apenas em ser necessário a outros.

    Nem toda forma de apoio, compreensão e altruísmo são problemáticos, eles podem ser muito úteis e importantes para o funcionamento da família, só se tornam problemáticos quando causam grande sofrimento aos envolvidos e não ajudam a resolver o comportamento patológico da pessoa-problema.

Tratamento Masculino de Alcoolismo.

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Tratamento Masculino de Alcoolismo Este estudo de caráter nacional foi desenvolvido no âmbito da Área de Saúde Pública e Direitos Humanos da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais, FLACSO BRASIL. Buscando dar conta da complexidade do fenômeno do uso de drogas, o tema foi pesquisado levando-se em conta.

Primeiro de tudo a multiplicidade de aspectos que envolvem a experiência de consumo dessas substâncias: psicológicos, éticos, sociológicos, culturais, jurídicos, econômicos, políticos, no sentido de contribuir para a construção de políticas públicas abrangentes

Pela Razão de que o Tratamento masculino de alcoolismo começa dentro dos lares como cultura dos Brasileiros festejarem tudo, qualquer motivo e bom para uma festinha regada de bebida e churrasco.

Consequentemente os jovens são encantados pela força da publicidade e das propagandas que passam mensagens de que a bebida e sinônimo de alegria e diversão e popularidade.

Provavelmente quase todo alcoolista começa com esta prática para ter uma sensação de prazer e alegria que ao decorrer do tempo por influências de outros começam a fazer o uso da bebida com as drogas químicas, como a maconha,a cocaína e o Crack.

Como resultado da ingestão do álcool,  trás a tontura e o desequilíbrio, começam a buscar na cocaína e no crack um estabilizador para bebam mais e mais,e quando menos se percebe agregaram mais um vício, trazendo como resultado o uso compulsivo,bebida,prazer,droga,bebida,prazer e assim se alastra uma compulsão desenfreada.

O problema do álcool certamente não é um caso isolado só entre as famílias,mas hoje temos tribos indígenas inteiras com crianças a partir de 7 anos de idade até idosos viciados no álcool.

No levantamento de evidências sobre o consumo de bebidas alcoólicas no país, esse estudo
considerou tanto estudos quantitativos quanto qualitativos.

Tratamento Masculino de Alcoolismo – Fatores de Risco

Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas/VIGITEL/MS. Quanto aos
estudos qualitativos, foi consultada a produção acadêmica publicada, relacionada direta ou indiretamente ao tema.

Hoje a bebida é um dos principais fatores de morte causada por doenças degenerativas do alto consumo, fato que os dirigentes não toma nenhuma atitude pois é um cachoeira de dinheiro que envolve corrupção para os dirigentes do governo .

 

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Dependência de Substâncias Químicas

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Dependência de Substâncias Químicas de acordo com os critérios de classificação internacional de doenças 10ª edição CID 10 para dependência de substâncias químicas CID 10 critérios para dependência de substâncias o diagnóstico de dependência deve ser feito se três ou mais dos seguintes critérios são experiências ou manifestos durante os últimos 12 meses.

Um desejo forte ou senso de compulsão para consumir a substância dificuldades em controlar o comportamento de consumir substâncias em termos de início término e níveis de consumo estado de abstinência fisiológica quando o uso da substância se sou ou foi reduzido como evidenciado por síndrome de abstinência característica para substância ou uso da mesma substância ou de uma intimamente relacionada com a intenção de aliviar ou evitar os sintomas de abstinência.

Evidência de tolerância de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos Originalmente produzidos por doses mais baixas.

Abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da substância psicoativa aumento da qualidade de tempo necessário para obter ou tomar a substância ou recuperar-se e seus efeitos.

Dependência de substâncias químicas, Consequências do Uso:

Persistência no uso da substância. A despeito de evidência Clara de consequências manifestadamente nocivas tais como danos ao fígado para o consumo excessivo de bebidas alcoólicas estado de humor depressivo como consequência do consumo excessivo da substância o comprometimento do funcionamento cognitivo relacionado com a droga deve se procurar determinar se um usuário estava realmente consciente da natureza e extensão do dano.

O diagnóstico requer que um dano real tenha sido causado a saúde física e mental do usuário padrões nocivos de uso são frequentemente criticadas por outras pessoas estão associados a consequências sociais adversas de vários tipos a intoxicação aguda ou a ressaca, não é por si mesmo evidência suficiente do dano à saúde e querido para codificar uso nocivo não deve ser diagnosticado se a síndrome de dependência química ou distúrbio Psicótico ou outra forma específica de distúrbio relacionado com álcool ou drogas estiver presente.

Conceito de farmacologia

Estuda Como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos.

 (11) 95845-1591 

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Tratamento Familiar do Alcoolismo.

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O Tratamento Familiar do Alcoolismo.

A dependência do álcool geralmente representa um impacto profundo em diversos aspectos da vida do indivíduo e também daqueles que estão ao seu redor. Dada a sua complexidade, é interessante que os programas de tratamento sejam multidisciplinares para atender às diversas necessidades do paciente (aspectos sociais, psicológicos, profissionais e até jurídicas.

O Tratamento Familiar do Alcoolismo é de suma importância ,pois é a essência do problema na maioria dos casos de usuários .

Não adianta tratarmos os alcoolistas e não projetarmos a família para um entendimento que isso é uma doença,muita das vezes hereditária ou pela razão que ele se tornou um produto do meio.

Tratamento Familiar do Alcoolismo, e sua Importância.

Acima de tudo temos que analisar as gerações passadas, de seus hábitos e costumes que são passados de geração em geração ou consequentemente pelo o envolvimento de um membro de uma família se envolver com álcool pelas suas escolhas e amizades .

A família, em especial, é peça-chave tanto na prevenção do uso nocivo do álcool, como em casos em que o problema já está instalado. Inclusive, não são poucas as vezes em que o tratamento inicia-se pela família, principalmente porque o usuário de álcool não aceita seu problema, não reconhece que o uso de bebidas alcoólicas lhe traz consequências negativas ou está desmotivado para buscar ajuda.

Acima de tudo hoje mesmo estando longe de resolvermos este problemas,que é um dos principais motivos de Feminicídio dentro dos lares ,o Tratamento Familiar do Alcoolismo precisa de ter uma preocupação da parte governamental, que poderia dar aos familiares uma segurança maior antes dos ocorridos drásticos que temos acompanhado todos os dias

terapia sistêmica: é destinada à natureza interdependente do relacionamento familiar e como essas relações influenciam (positiva ou negativamente) a doença.

 Terapia Cognitivo-Comportamental (familiar e de casal): considerando que comportamentos associados ao uso indevido de álcool podem ser reforçados por meio de interações familiares.

 

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A História de Edson Café do Grupo Raça Negra

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Internado na Clínica de Recuperação Projeto Renascer, Edson Café retoma sua recuperação. 

O compositor acabou se envolvendo no mundo das drogas após um derrame. Sempre debilitado, Edson Café foi parar nas ruas e teve a ajuda de uma fã

Sucesso na década de 90 com o grupo de pagode Raça Negra,  Edson Café chegou ao fim do poço depois de se envolver no mundo das drogas. O compositor chegou a morar na rua por conta do vício, mas ao pedir abrigo para um fã, ganhou uma grande amiga que o ajudou durante 6 anos.

Leia mais: Ex-integrante do Raça Negra vive há 10 anos nas ruas de SP: “Eu me abandonei”

Edson café, do grupo Raça Negra se envolveu no mundo das drogas e acabou indo morar na rua
Divulgação

Edson café, do grupo Raça Negra se envolveu no mundo das drogas e acabou indo morar na rua.

O problema é que o músico do Raça Negra , sempre tinha recaídas e chegou a ser internado 10 vezes. A fã diz que tudo o que deu para fazer por ele, ela fez. “Ele é como um irmão para mim”.

Sempre debilitado, Café diz sentir muita falta de compor e de gravar. Além disso, por conta de um derrame, ele acabou ficando de fora do grupo, o que também o fez se envolver no mundo das drogas.

Aos 39 anos e no auge de sua carreira, o músico sofreu um derrame que o deixou com algumas sequelas. Com problemas em alguns movimentos, ele foi obrigado a parar de tocar violão, o que ele mais gostava de fazer, e entrou em uma depressão.

Edson Café
Divulgação/Record

Edson Café

Leia mais:  Belo é expulso de projeto com Alexandre Pires e vocalista do Raça Negra

Reencontro

No programa ” Domingo Show “, da Rede Record, deste domingo (30), Café vai reecontrar a família e os integrantes do grupo de pagode após quase 5 meses internado em uma clínica e mais de 10 anos de luta contra o vício.

Já reabilitado, Café encontrou seus filhos e os outros integrantes do grupo. No palco, ele revelou que faz mais de um ano que está limpo de drogas e bebidas.

No palco e completamente transformado, a emoção tomou conta. Ao reencontrar as mulheres que o tiraram da rua, Edson ficou bastante emocionado e demonstrou muito carinho pelas duas com abraços e beijos. “A gente sabe que quando Deus promete ele cumpre. Muito obrigado”, agradeceu ele.

Depois foi a vez do músico ver alguns dos integrantes do grupo Raça Negra. Surpreso, ele abraçou e não cansou de agradecer aos amigos. A emoção ficou maior quando a família toda de Café chegou ao palco do programa. Nesse momento ele conseguiu conter as lágrimas e abraçou filho por filho.

O integrante da banda Raça Negra, que compôs o sucesso ” É Tarde Demais ” agora está totalmente reabilitado e transformado tanto fisicamente, quanto emocionalmente.

Fonte: Gente – iG @ http://gente.ig.com.br/tvenovela/2016-10-30/raca-negra.html

Clinica de Recuperação Involuntária, você precisa saber

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Clinica de Recuperação Involuntária – Dependência Química

Clinica de Recuperação FemininaEm uma Clinica de Recuperação Involuntária o tratamento à dependência química não simples, na verdade,  o paciente já tenha se conscientizado de sua doença e realmente esteja disposto a entrar em recuperação, apesar das dificuldades envolvidas. Simples, no entanto, não quer dizer fácil, e o paciente precisa estar disposto a enfrentar o problema.

O Tratamento à Dependência Química Involuntária possui várias etapas: psicoterapia, medicamento, internação etc. Porém, nem todos os usuários precisam de todas as etapas. O tratamento deve ser individualizado, ou seja, deve ser planejado de acordo com as necessidades do paciente e da família. Não existe um tratamento único que atenda a todos os dependentes químicos, é responsabilidade do terapeuta que deve avaliar cuidadosamente cada caso, discutir com o seu paciente e com a família o plano de tratamento mais adequado, sendo necessário em alguns casos o uso de medicamentos. Clinica de Recuperação Acolhimento de Vidas O paciente deve entender que a medicação é somente uma muleta química para os primeiros tempos, e não o tratamento. A medicação evita que um quadro grave não se desenvolva e retira os sintomas mais grosseiros. Desde o primeiro comprimido, o dependente deve entender que não deve substituir a droga de abuso pela droga médica, e que a medicação está lá para ajuda-lo a superar este problema.

É importante ressaltar que qualquer medicamento para o dependente deve ser NÃO-INDUTOR DE DEPENDÊNCIA, em qualquer fase do tratamento. O paciente e sua família devem estar atentos a este fato.

Desde o primeiro dia de tratamento, o paciente deve estar consciente de que precisará de tratamento não-medicamentoso pelo resto de sua vida, se desejar a recuperação. Este tratamento pode ser feito em grupos de mútua ajuda, em grupos de apoio à abstinência em serviços de tratamento especializado em dependência química ou ainda, com psicoterapia individual. Não importa qual tratamento o paciente vai escolher, o fundamental é realizar algum. As principais razões para a procura de ajuda profissional são geralmente problemas e prejuízos que se acumulam ao longo da vida de consumo do paciente. As principais são: complicações médicas (convulsões), ocupacionais (perda de emprego), interpessoais (separação conjugal, imposição familiar), legais (sentença judicial), financeira (dívidas ou atrasos nos compromissos) ou psiquiátrica (depressão ou alucinações decorrentes do uso de drogas.)

Dificilmente, um indivíduo procura tratamento por achar que está dependente das drogas, em muitos casos o dependente já não tem condições psicológicas para decidir por si e nesse momento a família ou responsáveis devem intervir com um tratamento involuntário. Esta modalidade, poucas instituições podem executar, pois há legislação que protege os direitos do paciente e requisitos mínimos para realização da remoção do paciente e instalações adequadas para sua segurança.

O abuso do álcool tem atingido diferentes classes sociais e ambos os sexos. E também, é mais consumido pelo sexo masculino em relação ao feminino. O consumo de álcool está cada vez maior, principalmente em pessoas com idade igual ou inferior a 18 anos. Por isso é importante lembrarmos constantemente que o uso excessivo de álcool acarreta doenças, internações hospitalares, crescimento nos índices de criminalidade, acidentes de trânsito e até mesmo a morte.

Para que tudo isso seja evitado e o paciente volte a socializar-se, gerando bem-estar físico e mental, tanto para ele, quanto para os familiares, é necessário um tratamento. O tratamento para alcoolismo deve ser planejado, identificando os componentes estruturais do serviço e as etapas envolvidas. A organização interna desse serviço é composta pelo ambiente de tratamento, composição da equipe multiprofissional e o tipo de alcoolismo.

Estes ambientes são escolhidos de acordo com o paciente e o momento do tratamento ao qual é indicado. A escolha do ambiente influencia no avanço do tratamento. Cada ambiente, porém, requer um tipo de equipe profissional. É importante, independentemente da complexidade do serviço, que o paciente tenha acesso a todos os profissionais necessários, reforçando a necessidade de formação de boas redes de tratamento de alcoolismo.
É fundamental ressaltar que o tratamento não deve ser único, mas sim, personalizado de acordo com o perfil de cada paciente, principalmente, com o estágio de dependência do indivíduo.

Entre as formas de tratamento mais indicadas, estão 3 passos fundamentais: aceitação da doença, enfrentamento e prevenção a recaída. Estudos também indicam que o apoio da família no processo de tratamento do alcoolista contribui muito com a melhora dos resultados.

Na grande maioria dos casos, o próprio paciente não consegue perceber o quanto está envolvido com a bebida, tendendo a negar o uso ou mesmo a sua dependência pela mesma. Nestes casos, pode-se começar o tratamento ajudando o paciente a reconhecer seu problema e a necessidade de tratar-se e de tentar abster-se do álcool. A indicação de internação, pelo menos como fase inicial de desintoxicação, costuma ser a regra.

A desintoxicação permite combater os efeitos agudos da retirada do álcool. Dados os altíssimos índices de recaídas, no entanto, o alcoolismo não é doença a ser tratada exclusivamente no âmbito da medicina convencional.
Objetivamos ir além da abstinência; é necessária a reabilitação de vida do paciente como um todo.

Oferecemos diversas possibilidades de tratamento inclusive o tratamento involuntário, previsto em lei. Lei nº 10.216 de 6 de abril de 2001, e de acordo com RDC N-101 da ANVISA. Anexo 1 segundo item 4 procedimentos dos serviços de tratamento 4.1 quarto parágrafo, que auxiliara pessoas que precisam do tratamento, mas não estão em condições de decidir-se por conta própria colocando em risco sua vida e a vida de terceiros. Colocamos a disposição o serviço de remoção terrestre ou aérea, com parceiros equipados e treinados para proporcionar segurança e satisfação.

Esta modalidade de tratamento está indicada para pessoas, de ambos os sexos, que precisam do tratamento, mas não concordam com a internação.

Deve ser aplicado nos casos em que o dependente perdeu a liberdade de escolha. Este é o ponto central de qualquer transtorno psíquico. A incapacidade de um indivíduo em escolher alguma coisa diferente do que faz atualmente. O dependente não consegue mais escolher entre o consumo e a abstinência. A vontade de usar é sempre maior e se sobrepõe a coisas que antes eram importantes como: estudo, emprego, convívio com familiares e parentes, respeito às normas, etc. Desse modo, não é tão simples assim ouvir da pessoa “não vou me tratar” e nada mais acontece. É chegada a hora de refletir e buscar auxílio profissional, para reverter esta situação, antes que seja tarde demais.

Cabe no entanto um alerta. A maioria dos locais que oferecem esta modalidade de tratamento não estão regulamentadas para esse serviço.

Existe hoje uma série de normas reguladoras dos serviços de atenção a dependência química, principalmente para o tratamento involuntário. Alguns registros, principalmente o de estabelecimento de saúde, são imprescindíveis para esta modalidade de tratamento. Estes registros trazem segurança e tranquilidade para a família evitando futuros aborrecimentos, segurança para o paciente, pois ele está sendo atendido e tratado por uma clínica regulamentada e fiscalizada, e segurança para a própria clínica por estar trabalhando dentro da legalidade.

O acompanhamento, outro fator de extrema importância para o tratamento, é realizado por equipe de profissionais, treinados e capacitados, composta por médicos (psiquiatra e clínico), psicólogos, terapeutas, consultores em dependência química, terapeutas ocupacionais, professores de educação física, monitores, enfermeiros e outros.

Por conseqüência detemos um dos melhores índices de recuperação entre os pacientes tratados.

Temos também, uma equipe apta a realizar a remoção do paciente em qualquer região do país com total segurança e descrição.

Duração prevista para o tratamento de 90/120/180 dias em regime de internação continuada em nossas unidades de tratamento, sujeito à alta terapêutica estabelecida pela equipe. Mais um programa de reinserção.

Consulte-nos para tratamento de seu filho ou parente.

Temos um custo que permite a maioria das famílias se beneficiarem dos resultados que nossos tratamentos.

Para que tudo isso seja evitado e o paciente volte a socializar-se, gerando bem-estar físico e mental, tanto para ele, quanto para os familiares, é necessário um tratamento. O tratamento para alcoolismo deve ser planejado, identificando os componentes estruturais do serviço e as etapas envolvidas. A organização interna desse serviço é composta pelo ambiente de tratamento, composição da equipe multiprofissional e o tipo de alcoolismo.

Estes ambientes são escolhidos de acordo com o paciente e o momento do tratamento ao qual é indicado. A escolha do ambiente influencia no avanço do tratamento. Cada ambiente, porém, requer um tipo de equipe profissional. É importante, independentemente da complexidade do serviço, que o paciente tenha acesso a todos os profissionais necessários, reforçando a necessidade de formação de boas redes de tratamento de alcoolismo.
É fundamental ressaltar que o tratamento não deve ser único, mas sim, personalizado de acordo com o perfil de cada paciente, principalmente, com o estágio de dependência do indivíduo.

Entre as formas de tratamento mais indicadas, estão 3 passos fundamentais: aceitação da doença, enfrentamento e prevenção a recaída. Estudos também indicam que o apoio da família no processo de tratamento do alcoolista contribui muito com a melhora dos resultados.

Na grande maioria dos casos, o  paciente não percebe o quanto está envolvido com a bebida, negando o uso ou mesmo a sua dependência. Nestes casos, pode-se começar o tratamento ajudando o paciente a reconhecer seu problema e a necessidade de tratar-se e de tentar abster-se do álcool. A indicação de internação, pelo menos como fase inicial de desintoxicação, costuma ser a regra.

A desintoxicação combate os efeitos agudos da retirada do álcool. Dados os altíssimos índices de recaídas, no entanto, o alcoolismo não é doença a ser tratada exclusivamente no âmbito da medicina convencional.
Objetivamos ir além da abstinência; é necessária a reabilitação de vida do paciente como um todo.

Remoções

http://internacao.com – http://www.vivalimpo.com – www.ajudacomasdrogas.com.br – www.clinicaderecuperacaonovavida.com – www.clinicaderecuperacaotravessiaparaliberdade.com e www.clinicalvorada.com

 

Clínica de Recuperação Gratuita. Será Mesmo?

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Clínica de recuperação gratuita. Será mesmo? Será mesmo que é possível tratar um dependente químico gratuitamente. Essas são perguntas geralmente feitas por familiares em busca de tratamento para seus entes queridos.

” Em Quais Casos uma Clínica de Recuperação Gratuita se Aplica, se existe mesmo tratamento a dependência de álcool e drogas gratuito. “

 

Clínica de Recuperação Gratuita Internação Voluntária.

Geralmente as clínicas gratuitas são ligadas a instituições religiosas e só aceitam pacientes voluntários. É impossível tratar um dependente sem recursos financeiros. Essas unidades são mantidas por investidores. Conheço poucos trabalhos dignos de honra, não generalizando,  geralmente não se tem tratamento em unidades assim.

Levando em consideração um valor mensal de 600 700 reais divididos por 30 dias dá em média de 20 a 30 reais por dia onde o usuário mal se alimenta e mal se hospeda em algum lugar. Quem dirá ter acesso a Psicólogos  Psiquiatras Médicos Enfermagem e Boa Alimentação.

Clínica de Recuperação Gratuita & Tratamento Particular Pago.

Em primeiro lugar quero ressaltar que nem tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (S.U.S.) são gratuitos. Todo o tratamento é mantido com os impostos pagos pelo contribuinte. Pacientes involuntários, precisam de recursos específicos para uma boa evolução de tratamento. Eu indicaria que os familiares providenciassem ao dependente um plano de saúde já que os convênios são obrigados juridicamente a arcar com as despesas de um tratamento a dependência química por completo. Da mesma forma obter um seguro de vida e por segurança um plano funerário, já que estamos lidando com uma doença progressiva e fatal.

O mais importante é que o paciente tenha acesso a uma boa alimentação sem depender de doações e um corpo terapêutico profissional.

O vídeo acima esclarece muitas dúvidas que as pessoas tem referente a esse assunto.

 

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Traficantes de drogas estão cada vez mais misturando fentanil na cocaína.

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Cocaína e Fentanil: uma combinação letal em ascensão.

Desde 1999, o número de mortes por overdose de drogas nos Estados Unidos quadruplicou. A epidemia de opiáceos contribuiu muito para este aumento surpreendente. Entre todos os opioides que mataram vidas e causaram dependência em todo o país nos últimos anos, o fentanil é talvez o mais letal e viciante. Na verdade, a cocaína e fentanil é ainda mais potente que a morfina e a heroína , e matou cerca de 24.000 americanos em 2017. Os traficantes frequentemente misturam fentanil em heroína para aumentar sua potência, mas no ano passado, agentes da lei relataram que os traficantes começaram a misturar fentanil com cocaína . Segundo os relatórios da DEA, esta nova tendência irá pôr em perigo milhares de vidas.

Em 2018, segundo a DEA, houve aumento de 112% nas amostras de cocaína que continham fentanil. Enquanto cerca de 60% dessas amostras também continham heroína, houve um declínio geral na prevalência de heroína misturada ao fentanil. Na Flórida , um estado onde a cocaína é especialmente prevalente, a DEA relatou uma “adulteração generalizada de cocaína com substâncias relacionadas ao fentanil e fentanil”, incluindo carfentanil, um tranqüilizante animal, em 2017. Autoridades na Flórida realmente descobriram traços de fentanil em mais de 180 amostras de cocaína. Nesse mesmo ano, o fentanil causou 57% de todas as overdoses fatais em Nova York . Em muitos casos, a vítima de overdose estava usando cocaína (que já é perigosa e ilegal) e eles não sabiam que ela continha fentanil.

Por que a cocaína e fentanil está se tornando popular?

O governo colombiano relaxou sua campanha para exterminar a planta da coca, então atualmente há uma abundância de cocaína no mercado global de drogas ilegais. Posteriormente, as autoridades policiais confiscaram grandes quantidades de cocaína nos portos americanos, incluindo  16 toneladas em um navio de carga na Filadélfia e 3.200 libras em um contêiner de transporte em Nova York no  início deste ano. Alfândega e Proteção de Fronteiras apreendeu pelo menos 38.000 libras de cocaína desde outubro.

Enquanto uma onda de cocaína inunda as costas americanas, a DEA acredita que os traficantes de drogas estão misturando fentanil em cocaína para torná-lo mais lucrativo. A adição de fentanil à cocaína resulta em uma substância “alta” e muito mais viciante mais poderosa. Isso ajuda os traficantes a criar uma base maior de clientes confiáveis ​​às custas da vida das pessoas.

De acordo com o Departamento de Saúde de Nova York, os usuários de cocaína que não têm experiência com prescrição ou opioides sintéticos enfrentam o maior risco de overdose porque não têm tolerância aos opiáceos. No entanto, já existe uma demanda por cocaína com fentanil. Em abril, o DEA apreendeu cerca de 116 quilos de cocaína em Nova Jersey. Todo o suprimento foi adulterado com fentanil. No Brasil a Nova mistura já se faz presente nas grandes Capitias como São Paulo por exemplo.

Novas medidas para prevenir overdoses

A melhor maneira de evitar uma overdose de uma combinação de fentanil e cocaína é evitar totalmente a cocaína. Autoridades de saúde e a DEA alertaram que ninguém pode ter certeza sobre quais substâncias podem ser incluídas em qualquer lote de cocaína.

O fentanil é tão potente, e é muito difícil para alguém dizer se está na substância que pretende usar. Isso realmente é uma crise.

– Dr. Denise Paone, Departamento de Saúde de Nova York

Acima de tudo enquanto a aplicação da lei continua seu trabalho para parar o fluxo de drogas para o país, especialistas em vício estão enfatizando a importância de educar o público sobre os perigos da cocaína e fentanil. Numa Clínica de Recuperação em New Hampshire está liderando uma campanha para distribuir gratuitamente as tiras de teste de fentanil. As tiras podem ser usadas para testar cocaína ou heroína quanto à presença de fentanil e, com sorte, evitar uma overdose. A cidade de Nova York também começou a distribuir naloxona livre , um medicamento que reverte os efeitos de uma overdose de opiáceos. Se for administrado de forma rápida e correta, a naloxona pode salvar a vida de uma pessoa de uma overdose de fentanil.

Em última análise, é mais importante compreender que as pessoas que fabricam e vendem cocaína não têm em mente o bem-estar de seus clientes. Se você estiver usando cocaína, estará em risco não apenas por um ataque cardíaco induzido por cocaína, mas talvez também por uma overdose de opiáceos.

Entre em  contato com um especialista em recuperação dedicado hoje para saber mais sobre como você pode superar o vício em estimulantes , opiáceos ou outras drogas, obtendo tratamento em uma clínica de reabilitação.