Avaliação Clínica

A  Avaliação Clínica é Baseada na Entrevista Motivacional que também é conhecida como Intervenção Motivacional. Terapia Motivacional ou Enhancentement Therapy. É uma Técnica Breve ( de 1 à 5 seções ) descrita por Miller ( 1983 ), Psicólogo oriundo da Universidade do Novo México ( EUA ), que tem como Objetivo Principal auxiliar nos Processos de Mudanças Comportamentais, discutindo a resolução da Ambivalência ( Oliveira, Laranjeira, Araújo, Camilo Schneider ). É Utilizada aos Pacientes na Decisão de Mudança nos Comportamentos Considerados Aditivos, Tais Como:

Transtornos Alimentares, Tabagismo, Abuso de Álcool e Drogas, Jogo Patológico e Outros Comportamentos Compulsivos.

A Avaliação Clínica e Entrevista Motivacional está Fundamentada no Principio de que a Mudança Comportamental é um Processo, e que as pessoas tem Diversos Níveis de Motivação, de Prontidão para Mudar. Miller (1983) Utilizou, ao delinear a Avaliação Clínica e a Entrevista Motivacional, os conceitos dos Modelos Trans-Teóricos de Prochaska e Di Clemente (1992) que, ao pesquisar a Motivação para mudança, Concluirão a haver 5 Estágios:

Pré Contemplação, Contemplação, Determinação, Manutenção e Ação. (já Abordados Anteriormente).

Feedback

O Terapeuta, primeiramente, fará uma Avaliação Cuidadosa, na qual, além de uma anamnese completa com fins diagnósticos quanto a dependência química e as comorbidades psiquiátricas, são aplicadas escalas para avaliar a gravidade da dependência, a motivação para à mudança, ou humor, ou craving, e são solicitados exames clínicos. Após, será dada a devolução (feedback) dos resultados para os Pacientes afim de motiva-los para à mudança.

Responsábilidade

A Responsabilidade é do Paciente e não do Terapeuta, o primeiro que tomará a decisão em interromper o Uso da Substância; o Terapeuta apenas discutirá com ele a esse respeito tentando persuadi-lo nesse sentido. É claro que em casos que há riscos ao Paciente ou a Outros, como Suicídio e Agressão, Será necessário uma Intervenção mais Ostensiva, muitas vezes ser indicada uma Internação Hospitalar.

Aconselhamento

O Terapeuta dá Conselhos, planeja com o Paciente estratégias de ação. É um Terapeuta mais participativo no processo de mudança.

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São avaliadas as opções de tratamento, bem como as escolhas e riscos com relação aos objetivos terapêuticos. O Terapeuta poderá, por exemplo, ter que discutir a respeito dos risco, para um Alcoolista, de fazer uso Abusivo do Álcool.

Empatia

O Terapeuta deve se colocar no lugar do Paciente e lembrar como é difícil interromper o uso da substância psico ativa, não apresentando uma postura de julgamento, como se a força de vontade fosse a mais importante.

Autoeficácia

Deve haver um movimento no sentido do Paciente aumentar sua crença na própria capacidade para lidar com os problemas sem necessitar de substâncias psico ativas, e enfrentar as diversas situação de riscos ligadas a esse uso. O Terapeuta quer um Paciente Independente e que confie em si mesmo, porém sem subestimar as situações de risco relacionadas ao uso de substância psico ativas.

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